Novos entorpecentes invadem o Brasil e assustam a população. Saiba como se defender.
Por Maria Augusta Ribeiro
Drogas sintéticas de efeito e formato similar ao LSD, a Metilona e o 25I invadem o país, e são consumidas pela classe media alta sem que as autoridades possam enquadrá-los em nenhum crime. Isso porque as drogas sintéticas ainda não entraram na lista de produtos banidos pela ANVISA, e assim circulam livremente pela internet e pelas festas.
Os efeitos devastadores e potencializados das drogas causam força extrema e alucinações tão poderosas, que pessoas cometem suicídio por acharem que são super humanos, se jogando de prédios ou batendo seus carros em postes.
Dor de cabeça a mais para as autoridades, onde traficantes são estimulados a vender a droga e a torná-la popular ao consumidor, uma vez que não foram incluídas pela ANVISA no rol de proibidos, não são consideradas crime, e traficantes, ao serem apreendidos, não permanecem presos e voltam à sociedade.
Estudos comprovam que estas drogas utilizam somente substâncias sintéticas em sua composição, aumentando o risco a quem consome e à população, levando à morte mais de 20 jovens nos U.S.A.
Aos jovens o alerta é que o 25I e a Metilona se parecem visualmente com os papelotes de LSD e os comprimidos de êxtase, mas são de efeitos extremos, causando a morte num único comprimido.
Aos educadores e pais a dica fica com a comunicação: informar, alertar e preparar o jovem, o que pode sim acontecer em conversas descompromissadas, e dar suporte, debatendo sobre os malefícios do consumo de drogas.
A ANVISA já se pronunciou sobre o caso, e alerta que as substâncias ainda não são nocivas à população, mesmo já tendo matado mais de 20 jovens, e mais uma vez a comunidade fica a mercê da inércia do Estado em garantir a saúde da população.
Porque as pessoas tem medo de se desconectar