Brasil é reconhecido como atração turística sexual, e exploração estimulada pela Copa do Mundo não prepara o país.
Por Maria Augusta Ribeiro
Mesmo ao declarar a presidente Dilma Rousseff que o Brasil está preparado para conter o turismo sexual no país durante e depois da Copa, a realidade diferente se confirma em pesquisas da ONU, relatando a preferência do Brasil como destino para turismo sexual envolvendo prostitutas, homossexuais, e crianças, sendo que 75% delas têm menos de 10 anos.
Frequentemente aliciados por valores irrisórios e condições sub-humanas, o grupo prostituido pelo turismo do sexo recebe de mãos de homens na faixa etária acima de 40 anos e bem remunerados.
Os resultados do turismo sexual no Brasil se refletem em gravidez precoce, aumento de transmissão de doenças, já que o uso da camisinha não existe, e o não desenvolvimento de crianças e jovens explorados pelo sexo.
As vítimas podem se mobilizar e denunciar, mas fotos de celular dos turistas e agressores, testemunhas e acompanhamento psicológico são algumas das alternativas no combate à violência.
Aos que desejam ajudar a combater o turismo sexual, a denúncia é a melhor ferramenta, e pode ser feita pelo disque 100 ou em delegacias locais, instruir seus funcionários para detectar a prática e avisar às autoridades, e ainda informar seus amigos e vizinhos sobre companhas preventivas.
Porque as pessoas tem medo de se desconectar