Uma em cada 3 mulheres é estuprada nas Américas, saiba que o fazer se for mais uma vitima.
Por Maria Augusta Ribeiro
A pergunta incômoda, vem sempre acompanhada de uma reação, nunca de uma resposta. E se fosse estuprada? O que faria? Ninguém deseja sofrer violência sexual, mas o numero de vitimas cada vez maiores deve ser encarado de outra forma pela sociedade.
O cárcere privado, o trabalho escravo e o abuso sexual ultrapassaram os limites econômicos e sociais. Assim cada vez mais mulheres denunciam e tornam públicos os abusos físicos e psicológicos sofridos.
A delegacia da mulher, disque denuncia e inúmeros programas assistenciais amparam vitimas, mas ainda estão longe de ser ideais de justiça.
Nao andar desacompanhada, evita locais escuros e ficar atenta a comportamentos estranhos de familiares pode evitar que sofra o abuso. Mas e depois que já aconteceu o crime?
Por mais duro que seja, nao se lave, leve suas roupas em uma sacola até a delegacia mais próxima e denuncie dentro de 72 horas.
De preferencia na delegacia da mulher, que é especializada e poderá atender melhor. Nao tenha vergonha a vitima é você!
Se o agressor for colega de trabalho ou familiar saia de casa e deixe o trabalho imediatamente. Procure alguém de confiança que possa te ajudar, conte o que aconteceu.
Nao esconda que sofreu abuso, assim você pode contribuir para que mais mulheres sejam vitimas sexuais.
A experiência traumática nao exime a sociedade de responsabilidade, pois tirando casos de distúrbios mentais, foi você que nao soube educar seu filho para compreender que estuprar alguém nao é legal.
Porque as pessoas tem medo de se desconectar