Porque desastres da natureza sao tratados como produtos financeiros na bolsa de valores.
Por Maria Augusta Ribeiro
Calor extremo, Tsunamis e furacões agora são produtos no mercado financeiro. E apólices prevendo catástrofes ambientais circulam a taxas vantajosas premiando os investidores e solidarizando nações.
Agencias de risco classificam como ameaça um pais de acordo com a sua natureza ou possíveis desastres ambientais. Instituições como o Banco Mundial transformam estes riscos em títulos valendo dinheiro que circulam nas bolsa de valores.
E a ideia de garantir rendimento financeiro, com taxas de juros vantajosas e ainda ajudar um pais que sofreu um desastre ambiental é sedutor e atual.
México, Turquia e Chile ja recorreram a ideia que destina investimentos para reconstruir o pais e ressarcir vitimas com as chamadas obrigações de catástrofes.
Ja pensou se a moda pega no Brasil? As tais obrigações de catástrofes prevendo falta de agua em São Paulo, a seca no nordeste ou problemas com a safra de soja no Mato Grosso farão sucesso.
E se transformaram em possíveis lavagem de dinheiro, desvios financeiros e corrupção prevendo catástrofes ambientais previsíveis por aqui.
Aos investidores o negocio é vantajoso e ainda solidário, mas para os brasileiros ainda um negocio escuso e que pode gerar mais desvio de dinheiro publico, vamos ficar atentos, o clima nao é um produto.
Porque as pessoas tem medo de se desconectar