Saiba por que o custo das energias limpas impede a adesão do cidadão a sustentabilidade.
Por: Maria Augusta Ribeiro
Ser sustentável é caro. No campo energético nem se fale e a bola da vez são as energias renováveis, que vêm acompanhadas do alto custo e do despreparo.
O equilíbrio entre a natureza e o avanço de nações estimula a utilização de energias limpas para substituir os combustíveis fósseis, as termoelétricas, e tudo que possa agredir o meio ambiente para gerar energia.
Menos desmatamentos, carbono zero e aquecimento global potencializam os preços de produtos e serviços chamados de “verdes”, que deveriam ser acessíveis.
Recentemente foi realizada uma pesquisa nos U.S.A. questionando: o consumidor pagaria mais caro para ter energia renovável em sua casa?
Não. Ninguém quer absorver um custo que deveria ser incentivado pelo governo ou por programas de financiamento.
Porém, o que chamou a atenção na pesquisa foi que 60% do público que respondeu em negativa à pergunta eram de classe alta, instruídos e com renda equilibrada.
Por outro lado, devemos questionar se quem deveria incentivar a sustentabilidade não o faz pelos custos ou pelos valores morais egoístas.
O Brasil é vanguardista em hidroelétricas, cuja energia é considerada limpa. Mas somos recordistas na falta de infraestrutura para avançar cada vez mais em equilíbrio com o meio ambiente.
Não adianta reciclar o lixo, se desperdiça agua lavando a calcada em vez de varrer.
Infelizmente ser sustentável é mais caro, pois além de infraestrutura, precisa de educação para incentivar o comportamento de preservação e cuidado.
Debates nas escolas, aulas de compostagem e alternativas baratas para geração de energias baratas devem ser amplamente difundidas e incentivadas, e, quem sabe, um dia pagaremos menos pela energia verde que chega aos nossos lares.
Porque as pessoas tem medo de se desconectar