Por: Maria Augusta Ribeiro.
O senso de que a Internet é uma entidade democrática, independente e que permite trocar dados é fato. Mas já parou para pensar que, além disso, quem faz a Internet somos nós?
No universo digital há pontos negativos e positivos desse acesso. Mas, durante muito tempo, a Internet foi considerada uma rede solitária, onde tudo se encontra e se resolve.
Sim, temos desde conteúdo ruim, impróprio e desigual. Mas também temos a possibilidade de aprender coisas, saber o que se passa do outro lado do mundo em tempo real e encurtar distâncias.
Porém, se este ambiente virtual não for alimentado por nós, se tornará um ambiente estéril; ou seja, a Internet somos todos nós. Bons, maus, altos, baixos, gordos ou de olhos azuis.
Se não fizer um post na rede social, o jornal não publicar uma notícia, ou uma empresa não anunciar um produto online, com o tempo este universo se empobrece e deixa de ser útil.
Hoje, com a Internet, estamos mais conectados. Digitamos mais, conversamos menos, e utilizamos dispositivos cada vez menores, mais rápidos e resistentes. Tudo isso para contribuir com o seu tempo de permanência online, mas com informações que foram coletadas na vida real.
Não se iluda: Há mais desemprego, desigualdade e corrupção por causa do acesso à Internet. Mas, se a gente não cuidar dela, certamente alguém o fará, e com isso irá determinar para onde você e irá, e não para onde deseja ir.
Porque as pessoas tem medo de se desconectar