Por Maria Augusta Ribeiro

A vida moderna impõe um ritmo frenético, onde estamos conectados o tempo todo às redes sociais e cada vez mais sozinhos. Quantas vezes percebe que está com sono porque ficou tempo demais no Facebook? Ou fica com as mãos doloridas de tanto curtir fotos no instagram?

Seja para consumir, engajar ou expor nossos problemas, estamos hiper conectados às redes mais do que às pessoas. Por que? Nós desejamos ser ouvidos, não importando se haja alguém para ouvir ou não.

Muitas vezes nos sentimos deslocados, envergonhados ou preocupados em ambientes externos; e o que fazemos? Checamos nossos smartphones para nos consolar em momentos de desconforto.

Para a maioria das pessoas as sextas-feiras não são mais de happy hour com os colegas do trabalho, ir para a balada ou descansar. E ficam conectados compartilhando coisas com robôs que têm o objetivo de dar alento.

Estamos mais egoístas ao dedicar nosso precioso tempo a alguém ou alguma coisa, pois nas redes sociais podemos editar como desejarmos nossas vidas e ter controle total do que é comunicado.

Na realidade se comunicar de forma adequada hoje é um desafio. Isso porque as pessoas estão desaprendendo a ter uma boa conversa. Porque? Nela você não controla o resultado e depende do outro para compartilhar algo.

A conexão às redes sociais nunca foi nem será sinônimo de convivência. E nos dias de hoje, empatia nas redes sócias significa mais solidão do que habilidade de agregar pessoas.

Experimente limitar o acesso do seu filho às redes sociais, alternando conexão 4G para uma boa conversa. Compartilhe experiências que somente você poderá contar a eles e dizer o que sentiu.

Leve seu cão para passear, em vez de contratar alguém para fazer isso. Dê banho em vez de levá-lo ao petshop, e seja responsável pelo seu animal.

Faça parte de projetos sociais, ajude a construir coisas, engajar pessoas, ensine algo novo. Garanto que, assim, sua rede social será mais farta, com mais conteúdo, e você jamais se sentirá sozinho.







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