A popularidade e engajamento de youtubers, celebridades e creators nas redes sociais e canais de comunicação nao convencionais estimulou o mercado a refletir se eles são veículos de mídia paga ou não.
Chamados de influenciadores esta turma que vai de mamando a caducando, utiliza as redes sociais para dar voz a assuntos variados, divididos por gerações. Assim chamam atenção das marcas e incentivam um negocio lucrativo.
Basicamente, um influenciador é uma pessoa que produz conteúdo continuo e relevante para o publico altamente engajado que o acompanha. E em muitos aspectos incentivam o consumo de produtos, agregam valor a marcas e divulgam ações de empresas.
Qualquer um pode ser um influenciador, o que diferencia esta turma seleta de nós pobres mortais é a representatividade que alcançam em seus canais de comunicação.
Nessa onda de comunidades engajadas digitalmente em curtir e compartilhar conteúdo alheio acabam os influenciadores mudando hábitos e valores simplesmente porque acreditam ou não num produto, por exemplo.
Em contrapartida, o alto índice de influenciadores na internet fez com que o lucro você dividido em mais partes e fez com que a indústria transferisse a responsabilidade da venda e relevância em tempos de crise para quem não tem obrigação alguma com esta etapa do processo.
Segundo dados do Youpix cerca de 2 % dos usuários da internet brasileira geram 54% das interações com os influenciadores, ou seja muitas marcas acabam por circular num mesmo ambiente deixando de expandir.
E mais…por serem altamente emocionais influenciadores que não acreditam na propaganda que fazem, raramente alcançam os resultados esperados, porque acaba ficando visível aos seus seguidores o desconforto.
Por mais que não admire do conteúdo de humor do youtubers, que ache fútil os posts das blogueiras e que não entenda como alguém alcança os estrelato fazendo vídeos dentro do seu quarto, eles merecem respeito.
A internet é um universo em constante mudança e o mercado nao entendeu que os influenciadores também mudaram e que ocupam uma categoria de criação e não mais somente de divulgação.
Eles são muito mais que propaganda, são criadores de nicho de mercado com possibilidade de crescimento escalável e seguro se tratado como ferramenta importante para segmentar o mercado.
Por mais difícil que seja entender o trabalho de youtubers como Kéfera, Blogueiras como Thássia Naves ou celebridades como Kim Kardashian eles merecem respeito, já que estimulam milhões de pessoas a serem melhores apenas com posts nas redes sociais.
Saiba que mais de 40% dos influenciadores digitais com mais de um milhão de seguidores reais em suas redes sociais são mulheres, onde a segmentação de publico é a chave para negócios lucrativos.
O mercado publicitário questiona muito o valor agregado por estes “influencers” baseado seus resultados no numero de acessos, mais do que relações de confiança e respeito que eles podem gerar.
Acredito que o mercado ainda tem dificuldade para enxergar o real proposito de criadores de conteúdo ao influenciar pessoa na internet. Mas colocar youtubers, blogueiros e outdoors dentro de um balaio achando que é mídia paga é falta de senso.
Por: Maria Augusta Ribeiro. Profissional da informação, especialista em Netnografia, escreve para o Belicosa.com.br e é Coordenadora de Comunicação da BPW Brasil.
Porque as pessoas tem medo de se desconectar