Você sabia que seu filho não deveria ter acesso à internet até que fizesse 12 anos? Pelo menos é o que diz um estudo realizado por duas das sociedades de pediatria mais respeitadas do mundo, onde afirmam que o acesso à tecnologia na infância é prejudicial a saúde.
Foi através de um extenso estudo que a Sociedade de Pediatria canadense e a americana estabeleceram novos parâmetros para o uso da tecnologia pelas crianças, embasados nos inúmeros de casos de doenças relacionadas à tecnologia.
Segundo eles a tecnologia é prejudicial à saúde dos menores de 12 anos e pronto! E antes que acreditem que este é mais um daqueles artigos da época das cavernas, vamos aos fatos.
Estas pesquisas demonstraram que crianças abaixo de 2 anos não devem ter contato com nenhum dispositivo eletrônico. E isso incluí babás eletrônicas, brinquedos com wireless, fones de ouvido, vídeo games, Tvs, tablets e nosso queridinho celular.
Radicalismo para muitos e bom senso para outros, nos alerta para que, de fato, a emissão de radiação e a tecnologia estejam construindo adultos de amanhã com graves problemas de saúde.
Algumas das doenças experimentadas nesse estudo levam à conclusão de que uma bateria de celular por exemplo pode aumentar o crescimento cerebral de uma criança em até 3 vezes o seu tamanho normal, e isso acarreta déficit de atenção, atraso cognitivo e vício.
A tecnologia móvel é a grande vilã, já que restringe os movimentos do corpo, causando um delay no aprendizado infantil.
A não observação do ambiente que nos cerca, a pouca atenção ao praticar atividades físicas e a falta de experiências táteis , olfativas e visuais diminuem o aprendizado, experimentado por 1 entre 3 crianças no mundo expostas à tecnologia antes dos 12 anos de idade.
Vídeo Games, tablets e conversas via Whatsapp são as principais causadoras de obesidade infanto-juvenil, que de acordo com relatório da ONU que já a considerada epidemia mundial.
Crianças com até 2 horas diárias de exposição à tecnologia são 30% mais propensas a desenvolverem obesidade, pressão alta e pasmem… ataques cardíacos antes dos 12 anos.
De acordo com a fundação Kaiser Family, 60% dos pais em todo mundo não supervisiona o uso de smartphones, tablets e computadores de seus filhos antes de dormir. E isso é responsável pelo aumento de casos de privação do sono e insônia em 75% das crianças de 9 a 10 anos em todo mundo.
Se você ainda não se convenceu da quantidade de problemas de saúde que a tecnologia pode trazer ao seu filho, saiba que doenças mentais, agressividade excessiva e casos de vício digital estão entre os problemas mais comuns. Nao é a toa que temos tantos jovens participando do jogo da baleia azul.
A velocidade no consumo da informação causa ainda a chamada demência digital, que contribuí para déficit de aprendizado, insônia e diminuição da capacidade de concentração e memória.
Alguns desses problemas de saúde são tao sérios que impossibilitam seu filho de desenvolver o aprendizado , como é o caso da demência digital . E tarefas simples como ler e escrever não serão processadas pelo cérebro, em razão da exposição a tecnologia em momento inoportuno.
Ok, mas o que seria ideal para não criarmos um monte de gente despreparada para o digital? A regra de que menos é sempre mais esta valendo.
Especialistas advertem que crianças de 0 a 2 anos não devem ter acesso algum. Entre 3 e 5 apenas uma hora por dia com supervisão, e de 6 aos 12, duas horas de utilização por dia; exposição no período da noite continua proibido para todo mundo, inclusive os adultos.
Não é porque seu filho quer dirigir aos 7 anos que você empresta seu carro para ele dar uma voltinha, certo? E isso deveria ser observado por nós quando presenteamos nossos filhos com aparelhos de ultima geração ou quando cedemos os smartphones para acalmar nossas crianças. O que pode parecer radical hoje pode salvar a vida de seu filho amanhã. Pense nisso!
Por: Maria Augusta Ribeiro. Especialista em Netnografia e comportamento digital
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