Saiba por que ao educar uma menina se pode transformar uma nação.
Por Maria Augusta Ribeiro
A educação escolar é fundamental para todos, mas especialmente para as meninas. Ela é geradora de oportunidade, saúde e empoderamento familiar.
Os efeitos físicos de uma garota educada refletem na melhoria da autoestima, da saúde, e causa o chamado efeito cascata em seus lares, criando oportunidades e reduzindo a pobreza.
Uma mulher com educação escolar convencional tem maior influência dentro de sua casa, incrementa as relações domésticas, e ainda consegue garantir saúde e recursos financeiros para promover a educação de seus filhos.
Dados do Banco Mundial estimam que, quando uma menina ou mulher recebe educação formal, elas terão taxas de fertilidade mais baixas e produzirão menos filhos, mas serão mais fortes e saudáveis.
Esse fato se deve ao acesso à informação pela mãe na prevenção de doenças como a AIDS, no planejamento familiar e na redução da mortalidade, além de prover recursos financeiros à família.
Por isso muitas nações não têm interesse em estimular a educação, e vão além: meninas são proibidas de ir à escola, já que, informadas, serão estimuladas à liberdade sexual, à diminuição da fertilidade, e menos chances de serem controladas, seja pelo governo ou pela religião de seu país.
Meninas educadas têm menos chances de contrair doenças e de transmiti-las aos seus filhos, são multiplicadoras da informação que recebem na escola, e ainda irão gerar descendentes mais nutridos e com mais oportunidades.
Organizações não governamentais, celebridades e pessoas comuns usam o seu dinheiro e prestígio para incentivar o acesso à educação de meninas como fator de desenvolvimento social e redução da pobreza.
Dizem que, quando se educa um menino, se educa uma pessoa, e quando se educa uma menina, se educa uma nação. Partindo dessa premissa, que tal fazer o bem de outra forma e custear os estudos de uma menina ou mulher que conhece e que deseja estudar? Fica a dica.
Porque as pessoas tem medo de se desconectar