Campanha quer incluir o crime de gênero no código penal.
Por: Maria Augusta Ribeiro
De cada 10 mulheres assassinadas, 7 são mortas pelo marido, namorado ou ex. Para estes crimes cometidos em razão do gênero feminino uma nova lei pretende criar o feminicídio.
A campanha estimula a votação e inclusão da nova lei no Código Penal, tornando agravantes em crimes de violência sexual, doméstica, mutilação e tortura, em caso de morte de mulheres.
Do ponto de vista social, o machismo evita que muitos sejam condenados pela gravidade do homicídio.
Por outro lado, há casos em que as próprias vítimas incentivam o comportamento violento do companheiro reagindo de forma extrema e causando a morte.
O projeto prevê para os crimes de feminicídio uma pena de 12 a 30 anos de prisão.
Apesar de considerar a mulher como vulnerável, a sociedade ainda se comporta de forma retrógrada, uma vez que começamos a trabalhar fora de casa há 50 anos e votar há 80 anos.
O que é controvérsia nesse projeto de lei é que, em vez de incentivar a mulher a se educar, empoderar e ser independente, se cria mais uma lei para proteger quem deveria educar.
O assunto ainda irá render debates, mas ajudar na educação de uma amiga, colaboradora ou empregada pode ser melhor do que esperar punição para crime sem solução.
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