Muito se fala sobre videogame hoje em dia. Mas com plataformas muito diferentes de quando se inventou o pacman, o aumento do uso da internet em nossas rotinas leva muitas pessoas ao vicio em jogos.

Mas o que é videogame? É qualquer jogo digital que seja disponibilizado em plataforma como consoles, pc’s, tablets e smartphone. Neles os jogadores interagem de forma ativa com personagens, objetos, ambientes ou outros jogadores.

videogameVideogames diferenciam em vários aspectos tais como: narrativa, mecânica de jogo e a possibilidade de jogar com outras pessoas.

A tecnologia empregada nos jogos digitais e online progrediu muito no design, no som e principalmente com a possibilidade de ser o que quiser, onde quiser e quando quiser. Hoje games contam historias das mais simples as mais sofisticadas, em primeira pessoa ou em terceira. #videogame

Varias pesquisas feitas ao longo dos anos tem revelado fatos curiosos sobre os games. Em media os jogadores de hoje tem 35 anos e 41% são do sexo feminino. A pesquisa games Brasil 2020 apontou que 73% das brasileiras jogam online.

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Mas o que isso pode nos dizer sobre o habito de jogar?

Do lado positivo, quem joga de forma moderada e com motivação de entretenimento pode se divertir, fazer amigos e reforçar aprendizados para a vida toda.

Do lado negativo, quem joga de forma abusiva e com motivação de escapismo vai desenvolver problemas de saúde física e mental além de se tornar mais egocêntrico e solitário.

O mais importante é que as influencias do jogo dependem das circunstancias da vida das pessoas que jogam. Se a pessoa tem uma vida desinteressante do lado de fora do game provavelmente vai ser um jogador compulsivo.

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Mas os games podem viciar?

Sim, em 2019 a OMS Organização Mundial de saúde inseriu na classificação internacional de doenças o “Gaming Disorder” que é o vicio em games.

Esse diagnostico acontece com ajuda medica e envolve a preocupação excessiva com o habito de jogar seguidos de falta de autocontrole, dificuldade de relacionamentos, trabalho, higiene pessoal e alimentação.

videogameAs empresas que desenvolvem os jogos aprenderam a brincar com o sistema de recompensas de nosso cérebro e crianças e adolescentes estão mais propensos a abusarem dos games porque seus cérebros estão em desenvolvimento.

Por isso muitos jogos online de interpretação de personagens em massa ou com multijogadores são estruturados para te motivar a jogar por mais horas.

Outro ponto que preocupa os pais são os jogos violentos e se eles podem provocar comportamentos agressivos na vida real.  A resposta é depende, por exemplo se uma criança joga games violentos e tem um lar com violência, estará sim, mais propensa a ser agressiva.

videogameEntão como orientar as famílias? Atenção a faixa etária dos games e de preferencias por jogos maximizem o bem-estar físico, a interação social e que ajudem a distrair.

Quando a ganancia, a vaidade e a obsessão forem a motivação para jogar, isso é um alerta de que ele não é legal. Faça sempre essa pergunta: Como me sinto ao jogar?

Para ajudar a todos que gostam de games a balizar o manejo veja quanto tempo joga, o que joga, o que te motiva a jogar. Pais olhem o que seus filhos jogam e participem. Ter experiências online e off-line sempre nos torna cidadãos com senso critico apurado.

Videogames podem fazer bem quando os jogadores jogam pelo motivo certo e pelo tempo adequado. E mal se transformando em vicio quando são impulsionados ao abuso, a solidão e ao desiquilíbrio físico e emocional. Tudo é uma questão de uso consciente.

Se precisar peça ajuda!

Maria Augusta Ribeiro é especialista em comportamento digital e Netnografia.

https://gamequitters.com

https://ifstudies.org/blog/what-families-should-know-about-video-game-addiction

https://www.scielo.br/j/rpc/a/D5Mn33HRgRQBZbbYdLGQzvM/?lang=pt

https://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-noticias/especial-hc-programa-acompanha-dependentes-em-games/

https://belicosa.com.br/entenda-o-que-e-dependencia-tecnologica/

https://www.instagram.com/dependenciastecnologicas.ipq/







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Conteúdo especializado produzido por
Maria Augusta Ribeiro

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