Dicas de solidariedade e construção moral que beneficiam a todos.
Por: Maria Augusta Ribeiro
Estamos tão acostumados à “justiça social” que nem sabemos mais para que serve. A expressão está ligada às políticas públicas que garantem a igualdade de direitos e a valorização do ser humano.
Educação, saúde, segurança, e tantas outras formas de garantias básicas a esse direito, sao negligenciado pelo governo, e assim nos esquecemos que podemos realizar ações próprias que façam justiça social.
Mas afinal, o que é a justiça social? É a construção moral e política, baseada na igualdade de direitos e na solidariedade.
A cooperação faz mudanças nos cenários. Mas, trabalhar para a melhoria da justiça social requer ações contínuas e necessidade de planejamento, estabelecendo objetivos, monitoramento de resultados e uma dose de persistência.
Isso não significa apenas ser solidário e entregar cestas básicas a famílias no fim do ano, é um processo que deve ser capaz de transformar a vida de uma pessoa ou de um grupo delas.
O que deveria ser trabalho governamental, hoje é feito por muitas instituições, iniciativa privada, e por pessoas como você.
É medico, dentista ou trabalha na área de saúde? Dedique um dia de trabalho para atender pacientes de forma gratuita, pessoas carentes que vivem próximo ao local onde trabalha, seus funcionários ou organizações assistenciais.
Faça mutirões para pintar escolas e creches públicas. Além do benefício próprio, pode engajar empresas a doarem material, envolver pais e filhos, e ainda sensibilizar a comunidade na manutenção desse trabalho.
Faz crochê, pintura ou costura? Dedique um dia na semana para ensinar mulheres em associações de bairro, escolas públicas ou organizações filantrópicas. Assim pode contribuir para a instrução de uma mulher e para a melhoria da renda de uma família inteira.
Acredita que não sabe fazer absolutamente nada? Dedique uma hora na semana e vá a um asilo de velhos com um livro. E leia para eles. Um capítulo por semana pode ser capaz de estimular e animar a vida de alguém que não sabe ou não pode mais ler.
Mas, lembre-se: atividades que beneficiem a justiça social não são esporádicas e merecem dedicação e continuidade.
Porque as pessoas tem medo de se desconectar