Percepções sobre o treinamento de Al Gore no Brasil para engajar o ativismo em prol da preservação ambiental.
Por: Maria Augusta Ribeiro
O ex-vice presidente dos U.S.A, Al Gore escolheu o Brasil para sediar o Climate Reality Training. O treinamento tem o objetivo de informar e ajudar a conter os efeitos causados pela mudança climáticas, onde participaram mais de 700 pessoas de 50 países diferentes.
Com apresentação hollywoodiana Al Gore e uma equipe de profissionais marcantes foram capazes de sensibilizar sobre os efeitos causados pelo aumento de temperatura.
Reunir gente das mais variadas nações, idades e com perfis diferentes para falar sobre o clima, ja é um sucesso.
Em contrapartida o que prometia ser uma troca de experiências, informação e ativismo online frustrou. Isso porque o evento usa como estratégia a repetição de informação não seu aprofundamento.
O mal aproveitamento de lideres para debater assuntos polêmicos, como: subsídios aos combustíveis foceis, Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação florestal, o amplo aproveitamento das energias limpas e mitigação foram alguns dos pontos que ficaram de fora do treinamento.
Al Gore aproveitou técnicas de neurolinguistica e repetição robótica para massificar o que diz gerando tendência futura.
E a estratégia de fomentar os jovens a replicar o conteúdo do Climate no universo online não foi bem recebido. Isso porque a geração Y deseja interatividade e quando isso não acontece o resultado é pouco movimento nas redes.
O movimento nas redes sociais foram calorosos em poucos momentos dos 3 dias que alguns jovens passaram dentro do evento, tais como a fala da indígena Mayalu, na entrada de Al Gore e com o Jornalista Andre Trigueiro.
O restante do tempo foi pouco aproveitado pela geração tão conectada mas desinteressada pela visão otimista em vez da realista sobre os efeitos das mudanças climáticas.
A belicosa foi uma das 700 pessoas presente no treinamento. Foi marcante pelo acesso a excelência de lideres em prol da preservação do planeta e troca de experiência. Mas o evento calcado no engajamento e compartilhamento online desmobilizou e não aconteceu.
De fato não adianta mobilizar nações pela otimista conservação do planeta se não jogar lixo no chão, maltratar os animais e destruir o pouco de verde que ainda nos resta.
Porque as pessoas tem medo de se desconectar