Por: Maria Augusta Ribeiro
Parece óbvio que não há inovação sem queda ou fracassos, mas não é. Da grande empresa à dona de casa, todos desejamos dar popularidade a ideias criativas que transformem a vida das pessoas e as nossas. Mas, será que estamos preparados para levantar após a queda?
Hoje, a criatividade pessoal deu lugar a setores de marketing estruturados, métodos elaborados, e ambientes hostis para a produção de conteúdo.
O conceito básico de toda e qualquer criatividade passa pelo aprender com os erros. E, se não ativarmos esta habilidade pelos processos exploratórios, investigação e pelo compartilhamento de informação, não vamos chegar a lugar algum.
A ideia de experimentar o novo mesmo sabendo que pode não ter sucesso parece não fazer parte do pacote “aprendizado” e gerar cicatrizes capazes de levar ao sucesso no futuro, pois são encarados como fracasso.
Hoje produzimos profissionais altamente qualificados, cada vez mais jovens, e com habilidades que sequer pensaríamos a 10 anos atrás. Mas nos esquecemos de ensinar que aquele filtro que aprendemos desde pequeno faz toda a diferença para inovar.
Assim empresas, escolas e famílias se frustram ao constatar que esta pessoa não tem a habilidade primordial para se viver: Quando fracassam mal conseguem se levantar.
Agora, imagine quando agrupamos estas pessoas em departamentos estéreos, sem mentores e com ambiente competitivo? Acredita que serão criativos e inovadores?
Walt Disney antes de construir um império de entretenimento, foi demitido, faliu uma empresa e foi desacreditado quando desejava ter um ratinho como seu personagem principal. Porém a persistência, foco e otimismo não o deixaram desistir.
Qualquer pessoa motivada e amparada de maneira correta vai inovar, mas a primeira regra que deve ser aprendida é: Não ha sucesso sem fracasso.
Se motivarmos nossos filhos, colegas e amigos podemos fortalecer o ser humano pelo básico e ao cair será mais fácil Levantar-se Pense nisso!
Porque as pessoas tem medo de se desconectar