A mais antiga premiação da mídia mundial também estimula o ativismo cidadão.
Por Maria Augusta Ribeiro
Seja financiando causas sociais, o uso da imagem para doações, ou fazendo o trabalho em campo, o ativismo faz de celebridades pessoas comuns, que desejam reverter à sociedade algo de bom em reconhecimento ao que ganham.
Conhecida internacionalmente, a celebração que premia os vencedores com aquela estatueta de um cidadãozinho dourado, como a maior referencia de sucesso cinematográfico, também premia os esforços individuais de seus membros ao praticarem o ativismo cidadão.
Oprah Winfrey, Angelina Jolie e Steve Martin fazem parte deste grupo que inspira a sociedade na melhoria social. Honrarias e celebrações à parte, fazem da festa da entrega do Oscar, além de um evento, uma organização com o objetivo digno de equalizar ganhos e revertê-los para a sociedade.
Reconhecendo o trabalho dos membros da academia no ativismo humanitário, na sustentabilidade, ou em qualquer ação que reverta bons resultados a nações pobres, o Oscar passa do status de prêmio ao de utilidade pública, multiplicando-se na medida em que pessoas comuns são estimuladas por seus ídolos a também contribuírem.
Assim, guardadas as devidas proporções, se cada um de nós não jogasse lixo na rua, financiasse a educação de uma menina, protegesse animais de maus tratos, e plantasse uma árvore, seríamos também merecedores de prêmios tão valiosos quanto o Oscar, que servem de ferramenta para transformar o mundo.
Porque as pessoas tem medo de se desconectar