Por Maria Augusta Ribeiro
Fala-se tanto em praticar o bem e a cidadania que muitas vezes somos forçados a exercitar a democracia de maneira equivocada. Mesmo sabendo que a prática da cidadania é algo que deve ser experimentado de forma corriqueira e que qualquer cidadão de qualquer idade pode praticar, fica uma certa confusão.
Hoje milhões de pessoas aseiam em fazer algo e muitas em suas cidades que estão em crescente expansão e seus trânsitos caóticos não conseguem achar uma forma de fazer grandes ações praticando pequenos atos e transformando o ambiente em que vivem.
Exercite a carona solidária: colegas de trabalho, alunos de uma mesma escola ou mesmo o seu vizinho que está indo pelo mesmo caminho pode transformar o seu dia e ainda praticar a cidadania. Tal ação ainda polui menos o meio ambiente já que teremos menos carros nas ruas, economiza o dinheiro do combustível e pode ser uma maneira prazerosa de bate papo a caminho dos seus afazeres diários.
Plante uma árvore e ajude o meio ambiente e aquela praça tão mal tratada próxima a sua casa a ficar arborizada, pode ainda ser uma maneira de desestressar, pois o manuseio de plantas ativa a circulação.
E que tal começar a usar a faixa de pedestre: saiba que 90% dos acidentes com pedestres são por atropelamento fora da faixa de pedestre e se sua cidade não tem muitas faixas, exija do DETRAN.
Outra maneira bacana de praticar a cidadania consciente é não jogar o seu lixo no terreno do vizinho, mesmo que não tenha coleta de lixo no teu bairro, à culpa não é do proprietário ao lado ainda que ele não resida no terreno.
No caso das doações de alimentos, brinquedos e ou roupas certifique-se de que os alimentos estão dentro do prazo de validade e apropriados para o consumo, brinquedos estragados servem apenas para oficinas de consertos e as roupas para serem usadas não devem estar sujas ou rasgadas.
Tenha em mente que pequenos gestos geram sim grandes ações quando praticados de forma cívica e quando cheios de boa vontade são o exercício de cidadania mais bacana praticado por alguém.
Porque as pessoas tem medo de se desconectar