Saiba como o uso do bom senso pode evitar acidentes e melhorar o trânsito.
Por: Maria Augusta Ribeiro
Um operador de retroescavadeira recém-formado começa na prática em veículos menores e menos potentes até garantir experiência. Então, por que um condutor que acabou de tirar sua carteira de motorista se julga apto a dirigir uma Ferrari?
A prática adotada em qualquer curso preparatório não é observada no trânsito. E a exceção vira regra, fazendo vítimas.
Mesmo pilotos de F1, aeronaves, embarcações e trens iniciam em versões menores a fim de evitar que a imperícia e a negligência causem acidentes de proporções maiores.
Porém, jamais somos questionados se a potência e a velocidade das máquinas dirigidas por nossos filhos são compatíveis com suas habilidades.
Assim, em vez de presentear o filho com um carro de menos potência, compramos logo uma Ferrari, acreditando que jamais acontecerão acidentes.
A opção é dar um carro de menor potência e com maior dirigibilidade quando da primeira habilitação. Sim! Ele vai ralar, bater e até destruir um carro menor, mas é com os erros que se adquiri experiência.
Isso não impede que faça vítimas, ou se torne uma. Nem se deseja incentivar a prática de deixar seu filho destruir o meio de transporte por desleixo antes d e chegar na Ferrari.
A Ferrari é um exemplo e visa o questionamento. Será que não somos nós os próprios culpados pela imprudência de nossos filhos ao volante?
Não se deseja mais leis para punir o infrator, e sim a aplicação, correta do dolo a quem atropela e mata por falta de controle do veiculo.
Infelizmente a falta de educação de valores contribui para gerar o descaso ainda maior no trânsito, já que educar para o trânsito seguro e para a vida dá trabalho.
Que façamos uma reflexão: Será que não é você o culpado pela falta de habilidade do seu filho no trânsito, quando dá uma Ferrari e não um palio?
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Porque as pessoas tem medo de se desconectar