Por Maria Augusta Ribeiro
Recentemente o primeiro medicamento para aumentar a libido das mulheres foi aprovado pela FDA (Food and Drug Administration), o que é uma revolução em muitos sentidos.
Não apenas pelo medicamento, mas pela possibilidade de levar cura a distúrbios sexuais onde em outros tempos as mulheres se quer mencionavam sua existência por pudor.
A ideia que deve ter passado na cabeça de muitos de tomar um Viagra e dar outra pílula para a sua companhia e ter uma noite de sexo estratosférico não é a realidade.
A versão feminina do Viagra rosa chega ao mercado americano sob forte ideia de revolução sexual. Mas o que precisamos saber é que a droga não funciona como a masculina que você toma e aumenta o fluxo sanguíneo na região genital pouco antes do sexo.
O principio ativo do Viagra feminino o Flibaserin, age no sistema nervoso central da mulher. Por isso deve ser tomado diariamente e não somente antes da relação sexual.
Com o nome comercial de Addyi é direcionado para quem sofre de distúrbio de desejo sexual hipoativo .
Os efeitos colaterais da nova droga incluem náuseas, sonolência e ate desmaios. Porem a preocupação do laboratório é a ingestão de álcool junto com medicamento o que pode causar sedação.
O que de fato fez a pílula cor de rosa foi estimular uma revolução social, incentivando o debate sobre a igualdade de gênero , o acesso a saúde feminina e ate mesmo o poder de escolha da mulher em ter ou não prazer sexual.
Frequentemente quando observamos uma mulher mal humorada a primeira referencia que fazemos é Ah! Ela deve ser mal amada. E por isso acredito que uma pílula que pode mudar a vida de alguém pode ser sim ferramenta de transformação social. Vale a pena refletir não acham?
Porque as pessoas tem medo de se desconectar