Criativos, digitalizados e produtores de conteúdo, a nova cara das gerações de conectados é feita de gente que gosta de gente. Saiba quem são a nova força na cultura do consumo e como eles interagem com a tecnologia.

Chamados de geração C, eles estão indivíduos de 18 a 34 anos, compostos basicamente pela geração Y. Porém, segundo um estudo realizado pela Nielsen, todo mundo que usa a tecnologia em atividades diárias pode ser considerado um C.

De acordo com o  Google define esta geração é definida como “Youtuber Generation”, já que o canal se tornou muito popular em 2005, popularizando as características comportamentais de seus usuários.

O lema dessa galera é colaboração, pois produzem conteúdo de forma independente, fazendo a curadoria da informação gerada pelo próprio material e compartilhando impressões sobre o que gostam ou não.

E lá vem você de novo com esta sopa de letras de gerações. Afinal de contas, quem inventou isso? A geração C não é apenas uma nomenclatura. Em realidade, são pessoas com um alto nível de entendimento sobre comunidade e mobilidade digital.

A geração C não é apenas uma nomenclatura que classifica usuários da internet por idade, mas por gente que procura o empoderamento pela hiperconexão. E se pensarmos nisso como um mercado, ele é altamente lucrativo.

Não precisamos ir muito longe para entender por que a geração C é um nicho de mercado atrativo. Basta olhar para os youtubers e ver como são populares, e assim deduzir que sim, eles influenciam o mercado e se enriquecem.

Para ser da geração, o consumo tem que estar ligado ao engajamento através de conteúdo relevante. Ou seja, quem gosta da linha fitness, necessariamente terá a turma wellness como foco, e assim por diante.

O que vale a pena prestar atenção nessa turma é que, os veículos de massa utilizados no passado como TV, rádio e conteúdo impresso, agora têm que se reinventar para chamar a atenção dessa geração.

Desafio evidente é também o fato que são consumidores mais informados, seletivos e de hábito compartilhativo. Se gostou, publica nas redes sociais, e se detestou, também.

Mas, atenção para quem acredita que é o volume de informação que importa para eles. E não é qualquer coisa que publicam em seus canais, mas como fazem isso. Eles criaram um equilíbrio entre a quantidade de conteúdo que produzem e a curadoria dessas informações, descartando o que não é relevante para eles.

Se eu fosse um produto, serviço ou marca de refrigerante, certamente estaria estudando os hábitos de consumo dessa galera e como eles se sentem em suas experiências digitais, para oferecer-lhes o melhor, e criar comunidades altamente engajadas.

Por: Maria Augusta Ribeiro. Profissional da informação, especialista em Netnografia, escreve para o Belicosa.com.br.







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